
III Seminário Internacional Educação, Práticas Artísticas e Inclusão
24 maio 2025 | 10h00 |


III Seminário Internacional Educação Práticas Artísticas e Inclusão: Linguagens inventivas de investigação e de intervenção
A investigação e a intervenção, no âmbito da relação Educação-Práticas Artísticas-Inclusão, afiguram-se como dimensões relevantes, e também estratégicas, não só para o alargamento e conhecimento de diferentes mundos reais e/ou imaginários como, sobretudo, para contribuir para processos de empoderamento e de mudanças nos territórios, espaços, comunidades, pessoas.
Contudo, nem sempre a intervenção e as linguagens estritamente academizadas conseguem corporizar, compreender e divulgar as complexidades das dinâmicas existentes através de processos convencionais, exigindo da investigação e da intervenção ferramentas inovadoras que contribuam para um conhecimento e intervenção diferenciados, em termos verbais e não verbais, dessas realidades.
Neste contexto, este III Seminário Internacional procura dar a conhecer, analisar, interrogar e discutir modalidades criativas de investigação e de intervenção que abram portas e potenciem a cocriação de realidades sociais, culturais, artísticas e científicas mais cultas, éticas e inventivas.
III Seminário que é aberto a todos e a todas que se interessam por esta relação Educação-Práticas Artísticas-Inclusão.
A Comissão Organizadora e Científica
Ana Luísa Oliveira Pires
António Ângelo Vasconcelos
Elisabete X. Gomes
(Entre) trilhas, invencionices e narrativas: a cartografia como método de investigação

Maristela Mosca
Colégio de Aplicação/ Centro de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(NEI-CAp/CE/UFRN)
Doutora em Ciências da Educação pela Universidade do Minho/Portugal e realiza seus estudos de pós-doutoramento na Universidade Católica de Santos, como bolsista CAPES. Tem como foco de investigação a construção de repertórios curriculares a partir dos pressupostos da Interdisciplinaridade, Inclusão, Interculturalidade e Ludicidade nos processos de aprender e ensinar Música. Professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, atua na área de Educação Musical com crianças e formação de professores. Professora dos Programas de Pós-Graduação em Educação Especial e Arte-Rede Nacional e coordenadora do Projeto de Pesquisa Repertórios Curriculares: processos formativos com crianças e professoras nas/com/pelas artes
Por detrás da cortina




Madalena Wallenstein
Iniciou a sua formação no Movimento da Educação pela Arte, na Fundação Gulbenkian nos anos 70 aos quatro anos. Fez o curso de música do Conservatório Nacional em Lisboa, licenciou-se em Educação e o Curso de Doutoramento em Educação Artística, Faculdade de Belas Arte do Porto/Universidade do Porto.
Trabalha desde 1987 como Educadora Artística, alternando atividade entre contextos de criação artística, educação formal, não formal, intervenção social; formação para professores, artistas e mediadores; projetos curatoriais de pesquisa e criação artística; programação cultural/públicos jovens; projetos de envolvimento de públicos, mediação e participação; programas de capacitação de equipas em programação, mediação artística e educativa. A sua atividade de pesquisa tem-se construído a partir da reflexão crítica sobre articulações entre infâncias, criação artística e públicos e sobre a experiência de transversalidade entre o campo artístico e o campo educativo.
Exerce, desde 2008, funções de programadora e coordenadora do CCB/Fábrica das Artes.
Elisabete X. Gomes
Professora Adjunta de Pedagogia na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, onde integra, atualmente, a equipa de coordenação do Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.ºCEB; é membro integrado do Centro de Investigação em Qualidade de Vida (CIEQV). Concluiu doutoramento em Ciências da Educação pela Universidade Nova de Lisboa (2011), com a tese “Perspetivar as cidades como espaços públicos de educação de crianças”. Preocupa-se com a burocratização da educação e centra a sua investigação na análise de formas democráticas de vida pedagógica, na formação inicial docente e nas fronteiras entre educação e outras complexidades (arte/cultura, política, ecologia).
Ana Luísa de Oliveira Pires
Licenciada em Psicologia (ISPA-IUCPSV), Mestre e Doutora em Ciências da Educação (FCT-UNL) e realizou Pós-Doutoramento em Ciências da Educação (FPCE-UL). É Professora Coordenadora na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal (ESE-IPS), onde coordena o Mestrado em Educação, Práticas Artísticas e Inclusão. É investigadora integrada no Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS.NOVA), projecto «UIDB/04647/2020» e membro do Centro de Investigação em Educação e Formação (CIEF-IPS). Os seus interesses de investigação incluem a Educação ao Longo da Vida, Políticas Educativas e Pedagogia no Ensino Superior, Educação/Formação de Adultos, Artes e Educação.
António Vasconcelos
Estudou Piano, Saxofone e Composição no Conservatório de Música de Calouste Gulbenkian de Aveiro, licenciou-se em Ciências Musicais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e doutorou-se em Educação pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. É investigador integrado no CIPEM-INET-md e tem participado diferentes tipos de encontros e congressos nacionais e internacionais, publicando trabalhos, em domínios diferenciados do ensino de música, da formação de professores, das artes, da educação, da cultura, das práticas artísticas e criatividade e das políticas públicas. É professor coordenador na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, e coordena o mestrado em Educação, Práticas Artísticas e Inclusão.